Hal Finney é um dos pioneiros do Bitcoin e é conhecido por ser a primeira pessoa a receber uma transferência de Bitcoin do criador Satoshi Nakamoto em 2009. Ele nasceu em 4 de maio em Coalinga, Califórnia em 1956 e estudou engenharia na California Institute of Technology, graduando-se em 1979.
Finney trabalhou como programador para várias empresas de videogames antes de se tornar um dos primeiros desenvolvedores do PGP (Pretty Good Privacy), um software de criptografia popular na década de 1990. Ele também foi um ativista notável durante o início dos anos 90, além de ser um contribuidor regular da comunidade cypherpunks.
Hal Finney é um dos principais suspeitos de ser Satoshi Nakamoto, o criador do Bitcoin. Embora ele tenha negado isso em várias ocasiões, há algumas evidências que sugerem que ele poderia ser o criador do Bitcoin.
Por exemplo, Finney morava a apenas algumas quadras de Dorian Nakamoto, que foi erroneamente identificado como o criador do Bitcoin em 2014.
Ele também foi um dos primeiros a mostrar interesse genuíno na proposta de dinheiro peer-to-peer de Satoshi.
Finney tem lugar especial na história do Bitcoin. Ele escreveu em uma postagem no fórum Bitcointalk em 2009: “Eu minerei o bloco 70 e fui o destinatário da primeira transação de Bitcoin, quando Satoshi enviou dez moedas para mim como um teste”.
Já imaginou o valor desse pequeno teste na cotação atual? Uma verdadeira loucura, não é?
A teoria de que Hal Finney era Satoshi ainda é forte nos dias de hoje.
Mas, Independentemente de sua verdadeira identidade, o seu legado para o mundo das criptomoedas é inestimável e seu trabalho no desenvolvimento do Bitcoin ajudou a lançar as bases para uma nova era financeira baseada em tecnologia blockchain.
Hal Finney era conhecido por sua generosidade. Ele é considerado um gênio que contribuiu para a criptomoeda enquanto lutava contra uma doença mortal.
Finney foi diagnosticado com esclerose lateral amiotrófica (ELA) em 2009, a mesma época em que recebeu a primeira transação de Bitcoin. Ele continuou a trabalhar no desenvolvimento do Bitcoin até sua morte em 2014.
Após sua morte, o corpo de Finney foi levado à clínica Alcor Life Extension Foundation no Arizona para ser criopreservado.
Lá, seu sangue e outros fluidos foram substituídos por M-22, um líquido composto com diversos produtos químicos que impede a destruição das membranas celulares. Depois, o corpo de Finney foi refrigerado e mantido a uma temperatura aproximada de -196ºC.
Quem sabe o processo de conservação de Finney dê certo e possamos testemunhar um dia a segunda vinda de Satoshi?!?!
Até que isso aconteça, seguiremos comemorando o aniversário desta importante figura na comunidade cripto.