Tudo começa aqui: o ciclo econômico é a base para entender pra onde os mercados vão.
Vamos explorar como ele afeta diretamente o mercado cripto, além de outros fatores que impactam as tendências e o comportamento dos investidores.
Antes de nos aprofundarmos, vamos dar uma olhada no Bitcoin e entender o que está acontecendo com ele no momento. 👇
O Bitcoin, durante o final de semana, anulou a movimentação de alta que tivemos na quinta-feira, 1º de maio, com dois candles diários consecutivos de baixa, acumulando até o momento uma desvalorização de quase 3%.
Como já vínhamos alertando em nossos últimos Telescópios, é possível que o Bitcoin esteja passando por uma correção antes de retomar sua movimentação de alta. Correções fazem parte do movimento natural do mercado e são essenciais para sustentar uma tendência de alta sólida.
A grande questão é: até onde essa correção pode chegar? Considerando a última pernada de alta do Bitcoin, as regiões que merecem atenção estão próximas dos $88.500. Em caso de uma correção mais profunda, um teste na região dos $86.000 também seria provável.
Além disso, esta semana teremos a divulgação de dados importantes. Por isso, é fundamental ficar atento, pois, dependendo dos resultados, o preço pode nem chegar a buscar os $86.000.
Atualmente, o ISM — principal indicador do ciclo — está andando de lado há 30 meses, travado por condições financeiras globais muito apertadas.
Mas agora o cenário começa a mudar: dólar e petróleo estão caindo, e isso historicamente abre caminho para uma alta no mercado cripto.
👉 O problema? A guerra comercial entre EUA e China ainda pesa. Essa tensão está freando o crescimento global e impedindo o ISM de subir. Enquanto não houver algum acordo (idealmente com redução ou fim das tarifas), o mercado deve seguir instável.
Ou seja: o pano de fundo macroeconômico está melhorando, mas ainda falta destravar o principal obstáculo. Acreditamos que o ISM ainda pode piorar um pouco antes de melhorar — tudo depende do timing da resolução geopolítica.
O sentimento do investidor também importa — e anda lado a lado com os fatores macro.
O índice de Medo e Ganância está em 55 (neutro), sinalizando um mercado mais calmo, mas longe de estar empolgado.
• Quando o índice entra em extremos, costuma marcar topos ou fundos.
• Em março e abril, vimos níveis de medo — e foram ótimos pontos de entrada.
• Agora, sem medo e sem ganância, não temos um sinal claro. Mas seguimos confortáveis em alocar com visão de longo prazo — desde que o ciclo ainda não tenha feito topo (e achamos que não fez).
Esse é o termômetro que mostra onde o mercado está agora, olhando para dados reais — não para o burburinho do Twitter.
Hoje, no S&P 500:
• Breadth50 está em 0,43 (43% das ações acima da média de 50 dias)
• Breadth200 em 0,37 (só 37% acima da média de 200 dias)
No cripto:
• 75% das altcoins acima da média de 50 dias
• Apenas 5% acima da de 200 dias
👉 Isso mostra que ações ainda estão travadas, enquanto altcoins vivem um rali de curto prazo.
Mas cuidado: esse tipo de rali sem suporte de longo prazo tende a corrigir. Ainda não é hora de falar em altseason.
As taxas de financiamento — custo para operar alavancado — estão em torno de -5%. Isso indica baixa demanda por risco, ou seja, traders estão pessimistas.
Mas aqui tem um detalhe importante:
👉 Esse é um daqueles indicadores que costumam funcionar na contramão. Quando o funding está negativo, é comum vermos altas depois — porque muita gente está vendida e pode ser forçada a recomprar se o mercado subir.
Mais um ponto otimista — desde que o cenário macro colabore.
O VIX — o “índice do medo” de Wall Street — está em 22,79. Ainda é um nível alto, o que significa que o mercado tradicional segue apreensivo.
• Isso normalmente respinga no cripto também.
• Apesar de ter caído um pouco recentemente, ainda estamos longe da normalidade.
👉 A boa notícia: acreditamos que o pior da volatilidade ficou pra trás. O cenário segue instável, mas já vemos espaço pra retomada.
Seguir fazendo DCA (investimentos parciais) faz muito mais sentido agora do que apostar tudo de uma vez.
Abril trouxe uma virada importante: os ETFs de Bitcoin à vista registraram US$ 2,97 bilhões em entradas líquidas.
O maior dia foi 23 de abril, com US$ 917 milhões de entrada. Isso é um baita sinal de força.
👉 Após dois meses de saídas em fevereiro e março, os fluxos positivos mostram que o investidor tradicional voltou a comprar Bitcoin. E o melhor: parece compra real — não arbitragem. As posições em aberto não estão crescendo muito, então é dinheiro novo mesmo.
Mais um motivo pra seguir otimista com o BTC no médio e longo prazo.
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