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MEDINDO O PULSO DO MERCADO EM MAIO!

Tudo começa aqui: o ciclo econômico é a base para entender pra onde os mercados vão.

5 de maio de 2025
Publicado em:
05/05/2025
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Tudo começa aqui: o ciclo econômico é a base para entender pra onde os mercados vão.

Vamos explorar como ele afeta diretamente o mercado cripto, além de outros fatores que impactam as tendências e o comportamento dos investidores.

Antes de nos aprofundarmos, vamos dar uma olhada no Bitcoin e entender o que está acontecendo com ele no momento. 👇

Análise do BTC (05/05/2025)

O Bitcoin, durante o final de semana, anulou a movimentação de alta que tivemos na quinta-feira, 1º de maio, com dois candles diários consecutivos de baixa, acumulando até o momento uma desvalorização de quase 3%.

Como já vínhamos alertando em nossos últimos Telescópios, é possível que o Bitcoin esteja passando por uma correção antes de retomar sua movimentação de alta. Correções fazem parte do movimento natural do mercado e são essenciais para sustentar uma tendência de alta sólida.

A grande questão é: até onde essa correção pode chegar? Considerando a última pernada de alta do Bitcoin, as regiões que merecem atenção estão próximas dos $88.500. Em caso de uma correção mais profunda, um teste na região dos $86.000 também seria provável.

Além disso, esta semana teremos a divulgação de dados importantes. Por isso, é fundamental ficar atento, pois, dependendo dos resultados, o preço pode nem chegar a buscar os $86.000.

O Ciclo Econômico

Atualmente, o ISM — principal indicador do ciclo — está andando de lado há 30 meses, travado por condições financeiras globais muito apertadas.

Mas agora o cenário começa a mudar: dólar e petróleo estão caindo, e isso historicamente abre caminho para uma alta no mercado cripto.

👉 O problema? A guerra comercial entre EUA e China ainda pesa. Essa tensão está freando o crescimento global e impedindo o ISM de subir. Enquanto não houver algum acordo (idealmente com redução ou fim das tarifas), o mercado deve seguir instável.

Ou seja: o pano de fundo macroeconômico está melhorando, mas ainda falta destravar o principal obstáculo. Acreditamos que o ISM ainda pode piorar um pouco antes de melhorar — tudo depende do timing da resolução geopolítica.

Sentimento do mercado: Fear & Greed

O sentimento do investidor também importa — e anda lado a lado com os fatores macro.

O índice de Medo e Ganância está em 55 (neutro), sinalizando um mercado mais calmo, mas longe de estar empolgado.

• Quando o índice entra em extremos, costuma marcar topos ou fundos.

• Em março e abril, vimos níveis de medo — e foram ótimos pontos de entrada.

• Agora, sem medo e sem ganância, não temos um sinal claro. Mas seguimos confortáveis em alocar com visão de longo prazo — desde que o ciclo ainda não tenha feito topo (e achamos que não fez).

Amplitude do mercado (Market Breadth)

Esse é o termômetro que mostra onde o mercado está agora, olhando para dados reais — não para o burburinho do Twitter.

Hoje, no S&P 500:

• Breadth50 está em 0,43 (43% das ações acima da média de 50 dias)

• Breadth200 em 0,37 (só 37% acima da média de 200 dias)

No cripto:

• 75% das altcoins acima da média de 50 dias

• Apenas 5% acima da de 200 dias

👉 Isso mostra que ações ainda estão travadas, enquanto altcoins vivem um rali de curto prazo.

Mas cuidado: esse tipo de rali sem suporte de longo prazo tende a corrigir. Ainda não é hora de falar em altseason.

Funding Rates: sinal de pessimismo (e oportunidade)

As taxas de financiamento — custo para operar alavancado — estão em torno de -5%. Isso indica baixa demanda por risco, ou seja, traders estão pessimistas.

Mas aqui tem um detalhe importante:
👉 Esse é um daqueles indicadores que costumam funcionar na contramão. Quando o funding está negativo, é comum vermos altas depois — porque muita gente está vendida e pode ser forçada a recomprar se o mercado subir.

Mais um ponto otimista — desde que o cenário macro colabore.

VIX: ainda há medo no ar

O VIX — o “índice do medo” de Wall Street — está em 22,79. Ainda é um nível alto, o que significa que o mercado tradicional segue apreensivo.

• Isso normalmente respinga no cripto também.
• Apesar de ter caído um pouco recentemente, ainda estamos longe da normalidade.

👉 A boa notícia: acreditamos que o pior da volatilidade ficou pra trás. O cenário segue instável, mas já vemos espaço pra retomada.

Seguir fazendo DCA (investimentos parciais) faz muito mais sentido agora do que apostar tudo de uma vez.

Fluxo de ETFs: o dinheiro voltou

Abril trouxe uma virada importante: os ETFs de Bitcoin à vista registraram US$ 2,97 bilhões em entradas líquidas.

O maior dia foi 23 de abril, com US$ 917 milhões de entrada. Isso é um baita sinal de força.

👉 Após dois meses de saídas em fevereiro e março, os fluxos positivos mostram que o investidor tradicional voltou a comprar Bitcoin. E o melhor: parece compra real — não arbitragem. As posições em aberto não estão crescendo muito, então é dinheiro novo mesmo.

Mais um motivo pra seguir otimista com o BTC no médio e longo prazo.

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