Sabe aquele velho ditado que diz: “só invista naquilo que você entende”?
Então, isso no mercado cripto é potencializado ainda mais por causa da volatilidade dos ativos.
Geralmente ou as pessoas ganham muito dinheiro, ou perdem praticamente tudo.
A diferença entre elas? As que ganham entendem como o ciclo funciona e sabem a hora certa de agir.
Meu objetivo nesse post é te mostrar as ondas desse ciclo, e como você pode se preparar daqui pra frente!
Na semana passada, o Bitcoin começou com uma alta de mais de 8%, mas perdeu força entre quinta e sexta-feira, fechando a semana com apenas 1,11% de valorização.
Isso mostra um mercado cauteloso, aguardando fatores externos mais sólidos para sustentar uma tendência de alta.
A previsão pra essa semana parece realmente apontar para um período de incerteza, especialmente com as eleições dos Estados Unidos chegando, o que pode gerar volatilidade no mercado.
Para um cenário otimista, é essencial que o preço do Bitcoin se mantenha firme acima dos $69.000 - um ponto de resistência importante que, se ultrapassado, pode sinalizar um potencial de alta em direção aos $71.200.
Já pra um cenário pessimista, uma queda abaixo de $68.000 poderia indicar uma pressão vendedora, com o próximo alvo possivelmente em torno de $66.500.
Essa fase será crucial para entender as reações do mercado, pois qualquer sinal de instabilidade política pode acarretar em mudanças de preço significativas.
Todo mundo sabe que em dias de tempestade, o sinal da TV e da internet ficam bem ruins. 🌧️
A conexão oscila, os canais desaparecem, e muitas vezes a energia também acaba.
O Ciclo Econômico funciona de forma bem parecida: em certos momentos nós conseguimos ter clareza de onde estamos, e em outros, estamos totalmente no escuro.
Mas, se a gente se afastar um pouco e sair da tempestade, vai ficar bem claro que a nossa economia como um todo funciona em ciclos de expansão e retração - como as estações.
A diferença é que esses ciclos duram, em média, 4 anos, e eles vêm se repetindo há décadas, impulsionados pela política monetária dos bancos centrais (algo que dá pra acompanhar publicamente, pra nossa sorte).
Então bora explicar como isso tudo funciona!
Vamos começar pelo fundo do Ciclo Econômico:
O crescimento econômico desacelera → empresas e famílias começam a sofrer → bancos centrais cortam taxas e injetam dinheiro nos bancos → isso coloca grana de volta no bolso de todo mundo.
(Seja através de novos empréstimos ou pela redução dos juros das dívidas que já existem).
Com isso, subimos de volta ao pico do ciclo:
O crescimento acelera → a demanda por produtos aumenta → os preços começam a inflacionar → pra combater essa inflação, os bancos centrais aumentam os juros → isso reduz o crescimento e faz os preços do mercado caírem de novo.
E isso vai se repetindo indefinidamente, influenciando diretamente os mercados, e também o Bitcoin e as criptomoedas.
Aqui está em um gráfico, pra ficar mais fácil de visualizar:
Primavera – Boom desinflacionário:
A inflação começa a cair devido ao aperto monetário da estação anterior, e ao mesmo tempo, o crescimento econômico começa a se recuperar, graças ao início de uma política monetária mais solta.
Esse é o chamado “início de ciclo” e geralmente marca o fundo nos mercados cripto.
Verão – Boom inflacionário:
Os bancos centrais continuam afrouxando a política monetária que começou na Primavera, e a economia realmente ganha força, entrando em expansão.
A inflação começa a subir, e no final dessa fase, os bancos centrais começam a tirar o pé do acelerador (ou seja, ainda imprimem dinheiro, mas com menos intensidade).
Outono – Estagflação:
O crescimento atinge o pico, os bancos centrais tiram o pé do acelerador completamente e começam a apertar a política monetária.
A inflação continua subindo, mas a velocidade de alta desacelera. Esse momento geralmente marca o topo dos mercados cripto e seria considerado o “fim de ciclo”.
Inverno – Recessão deflacionária:
A política monetária está no nível mais apertado possível, freando a economia e forçando o crescimento a entrar na fase de contração, enquanto a inflação começa a cair.
É a época difícil, e em alguns casos, esses períodos de desaceleração levam à recessão.
E aqui vem o segredo pra aproveitar todo esse conhecimento:
Dependendo da “estação” em que estamos, você deve se posicionar em diferentes ativos, com perfis de risco ajustados.
(Por exemplo, Inverno = menos risco; Verão = mais risco).
Saber disso pode te poupar muita dor de cabeça (do tipo que a galera com a carteira lotada de memecoins vai sentir quando o Inverno chegar).
E Guilherme, onde estamos nesse ciclo?
Como a analogia da tempestade, é um pouco difícil dizer o ponto exato em que estamos agora, até porque temos eleições nos EUA essa semana, e isso pode bagunçar um pouco a “previsão do tempo”.
Mas eu diria que estamos na fase final da primavera:
Os juros recém começaram a cair, a liquidez global começou a subir novamente (voltando aos patamares pré-pandemia), e embora o BTC já esteja longe do fundo do poço, nós ainda temos um bom caminho até o próximo topo de ciclo.
Isso quer dizer que temos pelo menos mais 2 estações inteiras pra aproveitar toda a enxurrada de dinheiro que está prestes a entrar no mercado!
Mas e aí, você está pronto?
Se esse é o seu primeiro ciclo nas criptomoedas e você quer construir patrimônio com cripto ao longo dos próximos 12 meses, o curso “Do Zero ao Investidor” te espera!
Hoje (04/11) é o ÚLTIMO DIA para garantir a sua vaga, e não abriremos novas turmas.
