Se você investe em criptomoedas que usam o modelo de “Proof of Stake” (ou Prova de Participação, em português) como Ethereum e Solana, é bem possível que você esteja deixando dinheiro na mesa…
Mais especificamente de 3% a 18% ao ano! E isso ainda sem levar em conta a valorização dos ativos.
Vamos entender mais sobre Staking, seus prós e contras, e no que você deve ficar ligado para começar a aproveitar essa modalidade de renda passiva com cripto.
Bitcoin começa a semana em leve baixa após um fechamento semanal positivo, com valorização de mais de 7%, impulsionada por dados de inflação que trouxeram sinalizações favoráveis.
Agora, o mercado aguarda a decisão de política monetária dos Estados Unidos, que será anunciada na quarta-feira, dia 18, e isso pode gerar volatilidade.
Olhando para o gráfico, o preço se aproximou de uma resistência importante, destacada pela linha vermelha, e agora recua, o que pode ser apenas uma correção antes da continuidade do movimento de alta.
Para isso, é necessário que o preço consiga manter a estrutura ascendente, sem perder os suportes destacados em amarelo.
Antes de entrarmos no papo mais técnico, vale a pena explicar um pouco melhor o que é Proof of Stake e Staking, principalmente se você está entrando agora nesse mercado.
Cada criptomoeda possui uma forma de emitir novos tokens. Por exemplo: o Bitcoin usa o Proof of Work, que usa energia e máquinas para encontrar novos blocos na rede.
Já a Ethereum e a Solana, mencionadas anteriormente, usam o padrão de Proof of Stake, que emite novos tokens quando os participantes da rede “travam” suas moedas na rede. Isso é o Staking.
Ao fazer Staking de tokens como $ETH ou $SOL, você recebe uma parte dos novos tokens emitidos, gerando renda passiva enquanto desempenha um papel vital na segurança da rede.
Aqui por exemplo estão algumas estatísticas sobre as principais redes que oferecem essa modalidade:
Hoje já são mais de 520 bilhões de dólares em Staking dentro dos maiores protocolos que usam o Proof of Stake.
Se considerarmos uma rentabilidade média de 5% ao ano (até bem conservadora), estamos falando de 25 bilhões de dólares em recompensas para os usuários.
Fazer staking por conta própria muitas vezes não é fácil. Por isso, a grande maioria dos investidores do mercado cripto usam Provedores de Staking como a Lido, Rocket Pool e Jito.
Eles basicamente cuidam da validação da rede, enquanto entregam os rendimentos mensais a você através de contratos inteligentes.
Mas quais são os principais prós e contras de usar esse tipo de serviço?
✅ Segurança e eficiência: Se bem escolhido, o provedor pode te entregar uma boa relação entre risco e retorno, maximizando a rentabilidade enquanto mantém a segurança do capital.
✅ Barreira de entrada menor: Esses serviços também diminuem as dificuldades técnicas na hora de fazer Staking, permitindo com que investidores comuns tenham acesso a essa modalidade de investimento.
✅ Aumento patrimonial: A ideia de fazer staking é muito parecida com a de usar os juros compostos para aumentar seu patrimônio com ações, por exemplo.
É uma forma relativamente segura de aumentar sua exposição nos principais tokens do mercado, sem precisar injetar mais capital externo.
❌ Taxas: Geralmente existe uma taxa sobre os lucros gerados dentro dessas plataformas, o que pode acabar diminuindo um pouco a rentabilidade líquida do investimento.
❌ Riscos nos Contratos Inteligentes: Existem riscos inerentes associados aos contratos inteligentes, como bugs e/ou vulnerabilidades, que podem potencialmente impactar ativos em staking.
Por isso, é super importante saber escolher os provedores certos. Aqui vão algumas dicas de como fazer isso:
1. Reputação e Segurança
Procure por provedores com um histórico sólido e uma forte reputação no espaço DeFi.
Também é bom se certificar de que o provedor adota medidas de segurança robustas, como auditorias dos contratos inteligentes.
2. Volume Total Bloqueado (TVL)
TVL significa “Total Value Locked”, basicamente quanto dinheiro está em Staking dentro de cada Provedor.
Essa é uma das principais métricas para acompanhar a confiança dessas plataformas.
Um site ótimo para acompanhar isso - que inclusive comentamos na última newsletter - é o DeFi Llama.
3. Rentabilidade
Todo mundo entra nesse mercado olhando para o dinheiro, e essa é outra métrica a ser analisada.
É importante analisar a relação entre risco e retorno de cada Provedor, para que a rentabilidade geral seja atraente, sem colocar em risco a segurança dos seus investimentos.
Além disso, você deve olhar para todas as taxas inclusas no serviço.
4. Liquidez
Não adianta ter alta rentabilidade se a plataforma não possui liquidez.
Sempre verifique se os tokens emitidos pelo Provedor são amplamente aceitos em plataformas DeFi e têm liquidez suficiente, ou seja, se você pode transformar isso em dinheiro real a qualquer momento.
5. Descentralização e Governança
Provedores mais descentralizados tendem a ser mais resilientes a ações regulatórias ou pontos centrais de falha.
Além disso, muitos deles oferecem tokens de governança, para que você possa ajudar a tomar decisões de forma mais ativa dentro da rede.
6. Comunidade e Suporte
Uma comunidade forte e ativa pode ser um bom indicador da saúde e das perspectivas futuras de um Provedor.
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