“Se você não sabe quem você é, o mercado financeiro é um lugar caro para descobrir.”
(George Goodman)
Precisamos refletir sobre um dos temas mais clichês discutidos pelos pensadores da educação financeira versus controle emocional: O autoconhecimento. Iniciaremos a reflexão do tema a partir do questionamento feito por Sigmund Freud, o pai da psicanálise, que faleceu se fazendo a seguinte pergunta, pouco antes do câncer consumir sua vida: por quê as pessoas buscam a infelicidade?
No livro “O mal estar na civilização”, escrito em 1930, Freud especula que, mesmo vivendo em meio a ciência, religião e arte, que são formas de sublimação do sofrimento, os seres humanos não conseguem o contentamento, permanecendo eternamente insatisfeitos. Isso ocorre porquê existe um desencontro brutal entre nossas atitudes e nossos desejos.
Em resumo, nós fazemos o tempo todo coisas que não gostamos, muitas vezes por imposição da cultura, do modelo econômico vigente, da sociedade ou da família, o que torna a busca pelo bem-estar uma meta distante.
Porém, existe uma forma de darmos o primeiro passo rumo a esta meta: o autoconhecimento. Uma das missões mais difíceis do ser humano é colocar em prática a famosa ideia socrática do “conhece a ti mesmo”. A maior parte das pessoas não tem a menor ideia de quem seja, por uma razão muito simples: somos seres extremamente complexos, e estamos em constante mutação ao longo da jornada da vida.
Conhecer quem somos, nossos anseios, sonhos, angústias, o que nos faz feliz e triste, o que nos gera prazer e repulsa, e não menos importante, conhecer nossos limites, é a chave profissional e pessoal.
É importante que a gente reflita sobre nossa rotina, sobre nossas ações, sobre o que sentimos em todas as situações. O autoconhecimento é nada mais do que o ato de trazer para a consciência tudo o que está dentro de nós. É o alinhamento racional do que pensamos com o que queremos, dos nossos desejos e necessidades.
Sem este alinhamento, fica muito mais difícil alcançar a satisfação profissional e pessoal, e consequentemente, conquistar o ativo mais valioso da vida: a felicidade.
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Artigo escrito por Mariana Sant, psicóloga financeira da Criptomaníacos.